Envio as minhas condolências à família e amigos de Isabel Wolmar, pioneira na rádio e na televisão portuguesa, e para sempre presente na memória de todos os portugueses.
Uma mulher extraordinária, talentosa e aventureira, foi locutora, apresentadora, repórter, produtora, atriz de teatro e cinema, recitou e escreveu poesia, fez dobragens de vozes para desenhos animados, mas tinha também talento para a dança, para o canto, para a gastronomia, até para os ralis de automóveis, tendo sido mesmo uma das primeiras mulheres a alcançar o pódio numa modalidade onde era pouco habitual a presença feminina.
Recebeu o Prémio Bordalo da Casa da Imprensa para melhor locutora e apresentadora, mas também foi reconhecida pelos seus artigos e entrevistas no Jornal de Notícias. Nos últimos anos dedicou-se à poesia e sobretudo aos contos infantis, mantendo sempre o contacto com público de todas as gerações. É, aliás, esta presença constante, a par de uma inquebrantável alegria de viver, que fazem de Isabel Wolmar uma mulher admirável e um extraordinário exemplo de multifacetado profissionalismo.